O Senado realiza nesta terça-feira (24), às 9h, sessão de debates sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 13/2021. Essa PEC, de autoria do senador Marcos Rogério (DEM-RO), desobriga União, estados, Distrito Federal e municípios da aplicação de percentuais mínimos de suas receitas na manutenção e no desenvolvimento do ensino, no exercício de 2020, devido ao desequilíbrio fiscal provocado pela pandemia.
A sessão será realizada de forma virtual e deve contar com a participação de representantes de entidades como a Confederação Nacional de Municípios (CNM), a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), entre outras.
A votação da PEC estava prevista para a última terça-feira (17), mas foi retirada de pauta depois que o senador Flávio Arns (Podemos-PR) solicitou a sessão de debates. Ele tem criticado a proposta. Segundo Arns, a PEC beneficia apenas entre 5% a 6% dos municípios brasileiros. Além disso, ele argumenta que não há razão para anistia nesses casos, pois a educação deveria, na verdade, receber mais recursos.
— É uma pena tirarmos recursos da educação. A educação precisa de mais recursos, inclusive por causa da pandemia, como mais equipamentos e internet. [Com a PEC] Estaríamos indo na contramão das necessidades do país — argumentou ele.
Marcos Rogério, por outro lado, afirma que a proposta é importante para o equilíbrio fiscal de estados, municípios e Distrito Federal, e destacou que a medida é transitória, com validade apenas para o ano de 2020.
A senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) é a relatora da matéria.
Contas de 2024 da Prefeitura de Reserva do Cabaçal são aprovadas pelo TCE
Governo afirma que medida deve reduzir custos para tirar carteira de motorista.
Energia fica mais barata após dois meses de cobrança da bandeira vermelha
O que é Urgente, não pode esperar! Entre em nosso grupo do WhatsApp e receba alertas de notícias.